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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Grito do Desespero

Sinto-me morrendo a cada palavra escutada,
É como se o meu corpo reponde-se  a  cada palavra sua
Palavras malditas que AlmadiÇoam meu ser
Meu coração doi, as lagrimas caem
Nesses momentos
Tento fechar meus olhos
Tento fechar meus ouvidos
Tento fechar meu coração
Tento fechar tudo dentro de mim
Nesses momentos não gostaria de existir
Pois sou o grão de areia que as pessoas pisam na praia,
Sou a formiga trabalhadora que a gente mata sem querer
Sou a abelha zunindo de desespero dentro de um copo de vidro
Sou o corvo cruel, que come suas entranhas enquanto agoniza
Mas ,queria ser nada, queria ser vento, queria ser água
Queria poder sumir, poder morrer por alguns minutos
Agora olho nos seus olhos, fico imaginando o coração que existe atrás
Desse monstro de palavras cruéis, monstro que usa palavras como escudo
Porque agora que vejo dentro dos seus olhos
Vejo o quanto é triste, solitário, é infelicidade
Usa sua boca como escudo, para não ver seus defeitos, mas não sabe o quanto isso lhe faz mal
O que sinto hoje não foi sempre assim, esse monstro de hoje um dia fora meu anjo mais protetor e agora me causa medo, me causa horror

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